Get Smart, ou Agente 86, é o nome de um antigo seriado de televisão dos Estados Unidos da América. Em Portugal, foi chamado de Olho Vivo. Consagrou-se como um dos grandes sucessos da televisão mundial na década de 1960, gerando continuações e vencendo muitos prêmios.[editar] História
Tudo começou[1] com o sucesso dos filmes de James Bond na década de 1960. Os produtores Leonard Stern e David Susskind, associados a Mel Brooks e Buck Henry, idealizaram uma série de TV cômica com os mesmos temas, espionagem e Guerra Fria.
Don Adams foi escolhido graças à sua atuação no The Bill Dana Show, no qual fazia um atrapalhado detetive de hotel. Ele se engajou tanto no papel que chegou a sofrer acidentes devido às cenas de ação. Em compensação, ganhou muitos prêmios como ator de comédia. Adams nasceu em 13 de abril de 1923 e faleceu em 25 de setembro de 2005, vítima de pneumonia[2].
O episódio-piloto foi rodado em preto e branco. Os executivos de produção da Rede ABC recusaram-se a comprá-lo, pois, na trama apresentada, a intenção dos vilões era explodir a Estátua da Liberdade. Os criadores de Smart não se deram por vencidos e foram bater na porta da Rede NBC, que aprovou o projeto e concedeu autorização para iniciar a produção da série, agora totalmente em cores.
A melhor temporada do seriado é provavelmente a primeira, entre 1965 e 1966. Em 1969, a audiência caiu um pouco e a Rede CBS assumiu o programa, encontrando como solução casar os protagonistas, de cuja união nasceram gêmeos. Mas a audiência não se recuperou e, como conseqüência, a série foi cancelada em 1970.
Agente 86 durou cinco temporadas[3], de 1965 a 1970, ganhando sete prêmios Emmy, dois para seriado cômico e três para Don Adams. Foram produzidos cento e trinta e oito episódios de vinte e quatro minutos. No Brasil, foi exibido primeiro pela TV Record e depois, em reprise, pela TV Bandeirantes. Houve um filme[4] para cinema em 1980, chamado The Nude Bomb (A Bomba que Desnuda)[5] e um telefilme[6] em 1989, na Rede ABC.
Em 1995, a Fox tentou revitalizar o seriado com uma nova versão, agora com Smart no comando do C.O.N.T.R.O.L e 99 como deputada federal. Apesar do fracasso dessas retomadas, Agente 86 é o único seriado a ter passado pelas quatro grandes emissoras americanas – NBC, CBS, ABC e FOX – com o elenco original.
No Brasil, primeiramente foi exibido na TV Record, depois os seus direitos foram comprados pela TV Bandeirantes. Hoje em dia, os canais abertos esqueceram o seriado. A Band, no final de 2007, chegou a passar um episódio do seriado em um sábado à tarde, às 14h.
No dia 20 de junho de 2008, foi lançado o filme inspirado no velho seriado, que se chama Agente 86: O Filme. Os protagonistas são Steve Carell e Anne Hathaway[7] e houve participação dos produtores originais Buck Henry e Mel Brooks[8]. A história mostra 86 iniciando sua carreira como agente, auxiliado pela veterana 99, em sua primeira missão: impedir que a K.A.O.S. entregue códigos de lançamento de mísseis nucleares a terroristas.
[editar] Personagens Principais
O herói se chamava Maxwell Smart e, interpretado por Don Adams, atuava para uma organização secreta chamada C.O.N.T.R.O.L. Esta possuía como missão combater a organização criminosa K.A.O.S., que durante um período foi comandada por um agente nazista de sotaque alemão – era o vilão Siegfried, interpretado por Bernie Koppe.
Smart possuía como código o número 86 e era auxiliado por uma bela agente cujo número era 99. Costuma-se dizer que era a agente 99 quem resolvia tudo e Smart ficava com os créditos (embora essa versão seja um pouco exagerada, na realidade o agente 86 resolvia tudo, mas do seu jeito atrapalhado).
Assim como James Bond, Smart tinha uma série de equipamentos especiais como o sapato-fone e o escudo invisível de sua casa. Além disso, havia o cone do silêncio, que ele usava para conversar com o chefe sobre assuntos sigilosos, mas era tão silencioso que um não podia ouvir o outro.
A agente 99 era interpretada por Barbara Feldon, uma modelo que ficou famosa com um comercial da Revlon e por vencer um show de TV no qual respondia a perguntas sobre a vida e a obra de William Shakespeare. Comenta-se que o nome da agente era Susan Hilton.
Para o papel do chefe do C.O.N.T.R.O.L, foi escolhido o ator Edward Platt, outrora um cantor de ópera. Nascido em 4 de fevereiro de 1916, encarnava um homem sério e ponderado, que vivia tendo dores de cabeça com as trapalhadas de Smart. Seu nome, revelado mais tarde, era Thadeus. Platt faleceu em 1973, vítima de um infarto.
[editar] Outros agentes
Agente 13: foi vivido por Dave Ketchum: ele atuava disfarçado (ou escondido), porém seus disfarces eram tão hilários como uma caixa de lixo ou o assento de um sofá. As vezes aparecia outro, o Agente 44, com essa mesma função.
Hyme: uma das primeiras séries a apresentar um andróide como agente, seu nome era Hyme (Dick Gautier). Criado pela K.A.O.S., ele "mudou de time" pois acabou se afeiçoando a Smart, o único que o tratava com respeito. Em um episódio, a KAOS criou uma versão feminina para eliminar Hyme.
Agente Larabee (Robert Karvelas), o totalmente lerdo de raciocínio e incompetente assistente do chefe do C.O.N.T.R.O.L. Nunca se dava conta das hilariantes besteiras que dizia ou fazia. Era o único personagem mais pateta que o próprio Smart.
Doutora Steel: uma beldade que trabalhava como a perita química da organização de Smart. Muito profissional, seu laboratório ficava nos fundos de um teatro de revista, onde se disfarçava de dançarina.
[editar] Trívia
O sobrenome Smart[9] (esperto) foi escolhido porque pareceu aos autores mais apropriado para a personalidade do detetive atrapalhado. Já o 86 veio do número-código que os "barman" utilizavam para se referir aos clientes que "enchiam a cara".
O multimidia ator Don Adams atuou na área de dublagem, fez o personagem principal do desenho Inspetor Bugiganga.
Don Adams dedicou-se de corpo e alma ao papel, fazendo inclusive as cenas arriscadas, o que lhe valeu um acidente onde teve o maxilar e o nariz quebrados.
A abertura dos episódios onde o agente 86 vai atravessando portas que se abrem e fecham, dando-lhe passagem, é famosa no mundo todo e foi gravada nos Estudios Disney.
Frases inesquecíveis de Maxwell Smart:
-Desculpe por isso, chefe.
-E... vou adorar!
-O velho truque do guarda-chuva! (ou alguma outra coisa)
-Você acreditaria se...
Tudo começou[1] com o sucesso dos filmes de James Bond na década de 1960. Os produtores Leonard Stern e David Susskind, associados a Mel Brooks e Buck Henry, idealizaram uma série de TV cômica com os mesmos temas, espionagem e Guerra Fria.
Don Adams foi escolhido graças à sua atuação no The Bill Dana Show, no qual fazia um atrapalhado detetive de hotel. Ele se engajou tanto no papel que chegou a sofrer acidentes devido às cenas de ação. Em compensação, ganhou muitos prêmios como ator de comédia. Adams nasceu em 13 de abril de 1923 e faleceu em 25 de setembro de 2005, vítima de pneumonia[2].
O episódio-piloto foi rodado em preto e branco. Os executivos de produção da Rede ABC recusaram-se a comprá-lo, pois, na trama apresentada, a intenção dos vilões era explodir a Estátua da Liberdade. Os criadores de Smart não se deram por vencidos e foram bater na porta da Rede NBC, que aprovou o projeto e concedeu autorização para iniciar a produção da série, agora totalmente em cores.
A melhor temporada do seriado é provavelmente a primeira, entre 1965 e 1966. Em 1969, a audiência caiu um pouco e a Rede CBS assumiu o programa, encontrando como solução casar os protagonistas, de cuja união nasceram gêmeos. Mas a audiência não se recuperou e, como conseqüência, a série foi cancelada em 1970.
Agente 86 durou cinco temporadas[3], de 1965 a 1970, ganhando sete prêmios Emmy, dois para seriado cômico e três para Don Adams. Foram produzidos cento e trinta e oito episódios de vinte e quatro minutos. No Brasil, foi exibido primeiro pela TV Record e depois, em reprise, pela TV Bandeirantes. Houve um filme[4] para cinema em 1980, chamado The Nude Bomb (A Bomba que Desnuda)[5] e um telefilme[6] em 1989, na Rede ABC.
Em 1995, a Fox tentou revitalizar o seriado com uma nova versão, agora com Smart no comando do C.O.N.T.R.O.L e 99 como deputada federal. Apesar do fracasso dessas retomadas, Agente 86 é o único seriado a ter passado pelas quatro grandes emissoras americanas – NBC, CBS, ABC e FOX – com o elenco original.
No Brasil, primeiramente foi exibido na TV Record, depois os seus direitos foram comprados pela TV Bandeirantes. Hoje em dia, os canais abertos esqueceram o seriado. A Band, no final de 2007, chegou a passar um episódio do seriado em um sábado à tarde, às 14h.
No dia 20 de junho de 2008, foi lançado o filme inspirado no velho seriado, que se chama Agente 86: O Filme. Os protagonistas são Steve Carell e Anne Hathaway[7] e houve participação dos produtores originais Buck Henry e Mel Brooks[8]. A história mostra 86 iniciando sua carreira como agente, auxiliado pela veterana 99, em sua primeira missão: impedir que a K.A.O.S. entregue códigos de lançamento de mísseis nucleares a terroristas.
[editar] Personagens Principais
O herói se chamava Maxwell Smart e, interpretado por Don Adams, atuava para uma organização secreta chamada C.O.N.T.R.O.L. Esta possuía como missão combater a organização criminosa K.A.O.S., que durante um período foi comandada por um agente nazista de sotaque alemão – era o vilão Siegfried, interpretado por Bernie Koppe.
Smart possuía como código o número 86 e era auxiliado por uma bela agente cujo número era 99. Costuma-se dizer que era a agente 99 quem resolvia tudo e Smart ficava com os créditos (embora essa versão seja um pouco exagerada, na realidade o agente 86 resolvia tudo, mas do seu jeito atrapalhado).
Assim como James Bond, Smart tinha uma série de equipamentos especiais como o sapato-fone e o escudo invisível de sua casa. Além disso, havia o cone do silêncio, que ele usava para conversar com o chefe sobre assuntos sigilosos, mas era tão silencioso que um não podia ouvir o outro.
A agente 99 era interpretada por Barbara Feldon, uma modelo que ficou famosa com um comercial da Revlon e por vencer um show de TV no qual respondia a perguntas sobre a vida e a obra de William Shakespeare. Comenta-se que o nome da agente era Susan Hilton.
Para o papel do chefe do C.O.N.T.R.O.L, foi escolhido o ator Edward Platt, outrora um cantor de ópera. Nascido em 4 de fevereiro de 1916, encarnava um homem sério e ponderado, que vivia tendo dores de cabeça com as trapalhadas de Smart. Seu nome, revelado mais tarde, era Thadeus. Platt faleceu em 1973, vítima de um infarto.
[editar] Outros agentes
Agente 13: foi vivido por Dave Ketchum: ele atuava disfarçado (ou escondido), porém seus disfarces eram tão hilários como uma caixa de lixo ou o assento de um sofá. As vezes aparecia outro, o Agente 44, com essa mesma função.
Hyme: uma das primeiras séries a apresentar um andróide como agente, seu nome era Hyme (Dick Gautier). Criado pela K.A.O.S., ele "mudou de time" pois acabou se afeiçoando a Smart, o único que o tratava com respeito. Em um episódio, a KAOS criou uma versão feminina para eliminar Hyme.
Agente Larabee (Robert Karvelas), o totalmente lerdo de raciocínio e incompetente assistente do chefe do C.O.N.T.R.O.L. Nunca se dava conta das hilariantes besteiras que dizia ou fazia. Era o único personagem mais pateta que o próprio Smart.
Doutora Steel: uma beldade que trabalhava como a perita química da organização de Smart. Muito profissional, seu laboratório ficava nos fundos de um teatro de revista, onde se disfarçava de dançarina.
[editar] Trívia
O sobrenome Smart[9] (esperto) foi escolhido porque pareceu aos autores mais apropriado para a personalidade do detetive atrapalhado. Já o 86 veio do número-código que os "barman" utilizavam para se referir aos clientes que "enchiam a cara".
O multimidia ator Don Adams atuou na área de dublagem, fez o personagem principal do desenho Inspetor Bugiganga.
Don Adams dedicou-se de corpo e alma ao papel, fazendo inclusive as cenas arriscadas, o que lhe valeu um acidente onde teve o maxilar e o nariz quebrados.
A abertura dos episódios onde o agente 86 vai atravessando portas que se abrem e fecham, dando-lhe passagem, é famosa no mundo todo e foi gravada nos Estudios Disney.
Frases inesquecíveis de Maxwell Smart:
-Desculpe por isso, chefe.
-E... vou adorar!
-O velho truque do guarda-chuva! (ou alguma outra coisa)
-Você acreditaria se...
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